Fantástico!!!!
Esse é o adjetivo perfeito pra descrever o evento que fomos participar.
A 5ª eliminatória do Money Festival 2 aconteceu na quarta feira, dia 22/06, no segundo andar da Editora Multifoco, espaço bem legal em um antigo casarão da Lapa, no Rio de Janeiro.
O local divide tanto uma cafeteria no 1º andar, quanto um pequeno espaço para shows no 2º, dando um clima absolutamente intimista pro evento.
Com a galera das bandas participantes dessa fase eliminatória fazendo volume na casa, aguardamos o que seria um desfile de estilos e de sonoridades absolutamente ímpar.
As bandas dessa noite (foram 7) tiveram 20 minutos cada uma para apresentar suas músicas, tanto faz serem covers ou composições próprias, para a apreciação da galera presente e dos juizes do festival.
Os juizes, aliás, tiveram uma noite bem difícil, já que o nível de todas as bandas foi muito bom e só 3 das 7 participantes poderia passar pra próxima fase (indo uma quarta banda escolhida pra repescagem numa outra eliminatória).
A primeira da noite foi esta aí:
The Outs of Outland
Completamente british rock, os caras mandaram muito bem, com um som equalizadinho e sem muita firula, mas com uma pegada invejável, além dos trabalhos de vocal muito bem afinados.
O estilo dos caras me lembrou várias influências, entre Oasis, algo de Black Crowes, algo de White Stripes, Bowie, etc, nas músicas próprias que apresentaram e em um cover do Jet (acho que foi...rs... num lembro bem).
Quem quiser, pode conferir no
endereço eletrônico dos caras.
Mandaram tão bem que foram classificados pra próxima fase do festival.
A segunda banda da noite foi a
909
Com um som pesado e cheio de tensão, o palco ficou pequeno (e já era pequeno mesmo) pra quantidade de atitude do vocalista.
Mandaram só composições próprias e deixaram uma sensação após a apresentação de que a platéia tinha acabado de sair da montanha russa.
Mas nessa noite não rolou e a banda não passou pra próxima fase.
A terceira da night foi a
Tatubala
Muito maneira essa banda.
Cheia de presença, a galera mandou muito bem, um som misturado de pisicodelia com rock and roll e irreverência.
Destaque pro guitarra e sua fender vermelha mandando belos solos e botando o povo que tava lá pra cantar o refrão de uma das músicas da banda. Só tocaram autorais e faturaram um lugar na próxima etapa do festival. Aqui o
site oficial da banda.
Logo depois foi a vez da galera do Espírito Santo subir ao palco.
A
Manfredines surpreendeu a todos com um som extremamente profissional, conseguindo equilibrar muito bem sua regulagem e apresentando uma sonoridade bem trabalhada com destaque para os vocais do camarada Jr Manfredo.
Por uma diferença pequena na pontuação dos quesitos avaliados, os músicos do ES ficaram pra repescagem da próxima eliminatória.
A quinta da noite fomos nós.
Com uma vontade danada e cheios de responsa pra poder mandar bem, já que todas as bandas até então haviam apresentado ótimos shows, começamos com
Meantime, indo depois para Everybody Wants to Rule the World do Tears for Fears,
Erga os Olhos e fechando com Breaking all the Rules do Frampton.
Conseguimos uma bela pegada e a equalização que deu pra fazer alí, na hora.
O som funcionou bem, deixando boas considerações da galera que tava lá no evento e até pro povo que passava pela rua e perguntava quem tava tocando (palavras da organização...rs).
Pela coesão e pelo
punch que o Hipnotize colocou na apresentação, passamos pra próxima fase.
A penúltima da noite foi a banda de metal
Sastras.
Com uma apresentação impecável, nossos amigos do sul (a banda é de Porto Alegre) empolgaram a galera.
Com músicas muito bem trabalhadas, um visual clássico e solos fulminantemente rápidos tirados na ponta das palhetas, a banda fez um show de arrepiar.
Como eram 6 integrantes, o tecladista teve que ficar no chão, enquanto o povo se apertava no pequeno palco. Mas isso não foi nenhum impedimento pra execução das 3 próprias que o grupo tocou na noite.
Uma pena que, pelo entender dos juízes, questões técnicas não permitiram que a banda se classificasse.
Vale conferir o trabalho profissa dessa galera
aqui e
aqui também.
Fechando a noite (lá pela 1 da matina) foi a vez do power trio
Digaragem de Recife.
Com um som pra lá de seguro, calcado na pegada firme do batera da banda, os caras apresentaram suas autorais e ainda um cover (Manguetown do CSNZ). Por muito pouco não passaram pra repescagem, ficando assim de fora da próxima fase do festival.
No final, ainda deu tempo de conversar com as outras bandas sobre os cenários musicais dos outros estados e trocar várias idéias.
Nós falamos da experiência que foi gravar e produzir nosso CD aqui em Valença e também da possibilidade de fazer um trabalho legal sem um custo muito alto, o que deixou o povo animado pra tocar seus próprios projetos pra frente.
Fica, enfim, nosso agradecimento mais profundo aos amigos de Valença que foram lá ver a gente e curtir o evento e a todos que torceram à distância.
Agradecimentos sem tamanho também à organização do evento e a todas as bandas que estiveram por lá e trocaram conosco suas vivências e sonoridades.
Muito obrigado!
Estamos na parada!!!!
RockOn!